Desde 20 de março, com o objetivo de proteger a saúde pública e reduzir a transmissão do COVID-19 no território argentino, o país decidiu decretar isolamento social, preventivo e obrigatório. Por meio dessa medida, todas as pessoas que vivem no país ou nele permanecem temporariamente devem permanecer em suas casas, abstendo-se de ir aos seus locais de trabalho, frequentar espaços públicos ou viajar.
A reestruturação da vida urbana já é notável: todos os eventos culturais, recreativos, esportivos e religiosos foram cancelados. Quando os cidadãos reduziram seus deslocamentos ao mínimo essencial, os espaços para reuniões, como praças e parques da cidade, ficaram desertos. Agora que as ruas estão vazias, as varandas se tornaram as novas plataformas de interação social e um espaço de celebração e protesto.
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Os pequenos veículos aéreos não tripulados comumente chamados de drones, abriram novas possibilidades quando se trata de registrar e avaliar nossos centros urbanos. Foi assim que, no quinto dia de quarentena, Matías De Caro registrou de sua casa o estado real de algumas partes da cidade de Buenos Aires. Neste registro, avenidas relevantes como Córdoba e Niceto Vega estão vazias e edifícios e carros estacionados formam uma paisagem congelada, onde luzes e sombras ganham destaque.
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